A chuva não veio

A chuva não veio

O brilho do sol, o céu límpido era a resposta.

De que hoje, a chuva não se atiraria por nós.

É que na gente existe sempre essa proposta

Dançar sob os pingos, beijar e ouvir sua voz.

E sentir cada gotinha descida direto do céu

Ou aquela de feição díspar que da árvore cai

Ou a que se vê na marquise, à beira um véu.

Tão dessemelhante, tão chuva, vinda do pai.

Chuva: mágico o instante, marcante na alma.

Banha a essência de quem realmente a sente

É um doar-se sem nada em troca de repente.

Pluviosidade que rega a tez, a toca e acalma.

Sensível é se jogar nesse ilusionismo tão real

Uma perfeição de se emocionar, coisa abissal.

Uberlândia MG

http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 14/02/2015
Código do texto: T5137508
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