EU SOU A NOITE NEGRA

Eu sou a noite negra que chora ao lado,

Aquela nuvem passageira descuidada,

Dentro do arco-íris com todo o cuidado,

Que grita ou berra pla garganta violada.

Eu sou o estandarte do dia despreocupado,

Que ao longe se vê ao cima da bela estrada,

Onde difuso naquele parafuso condenado,

Nas ébrias fontes daquelas lindas alvoradas.

Eu sou a versalhada dos meus tristes versos,

Onde nas pérfidas orvalhadas destes universos,

Eu sou ignorado logo mesmo pla família.

Eu sou uns versinhos da minha Poesia,

Onde numa noite de Rock se bem porfia,

Na cambraia desta minha grande fantasia.

LUÍS COSTA

21/11/2009

TÓLU
Enviado por TÓLU em 13/02/2015
Reeditado em 17/06/2016
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