Inferno.
Horas mortas... posam corvos ao monte
Os infernos de mais bestas e... rótulos,
Dos ombros dos embargados e... chulos,
Bradam ao Demo preces duma ponte!
Aquando, noite alta, lua bifronte
A prata a cara, fundir, nas estrelas,
Sombreados, recortam às lembranças
Marés d'ovelhas negras pl'o horizonte!
Os cadáveres! De ossadas que medram,
fontes iguais à minha, que proliferam
Em vã miséria p'ra tanto intento!
Ossos! Não mais medrais! Ficai nas brasas:
--- De que me serve ter corpo com asas,
Se em cara não consigo sentir vento!