A despeito
A despeito do que tanto, há tempos, tantos disseram,
Alertando-me quanto ao uso inveterado do cigarro,
Jamais o abandonei, nem mesmo quando o sarro
Tirava-me a respiração e o fôlego que se perderam.
Talvez porque não mais me importo com a vida,
Que sempre se mostrou para mim como madrasta,
Privando-me de quem tanto amei, que me castra,
Nos momentos em que me porto como fera ferida.
Persisti por todos estes anos sem rumo, sem prumo,
À espera, talvez, de que ficasse em meus braços,
Esta mulher que tanto amei, bem mais que o fumo.
Hoje, quando meu peito dói toda esta dor lancinante,
Não é pelo fumo, é por não mais reter em meu abraço,
Esta mulher tão amada, bem mais amada do que antes.
A despeito do que tanto, há tempos, tantos disseram,
Alertando-me quanto ao uso inveterado do cigarro,
Jamais o abandonei, nem mesmo quando o sarro
Tirava-me a respiração e o fôlego que se perderam.
Talvez porque não mais me importo com a vida,
Que sempre se mostrou para mim como madrasta,
Privando-me de quem tanto amei, que me castra,
Nos momentos em que me porto como fera ferida.
Persisti por todos estes anos sem rumo, sem prumo,
À espera, talvez, de que ficasse em meus braços,
Esta mulher que tanto amei, bem mais que o fumo.
Hoje, quando meu peito dói toda esta dor lancinante,
Não é pelo fumo, é por não mais reter em meu abraço,
Esta mulher tão amada, bem mais amada do que antes.