Despedidas
E, afinal, você partiu sem dizer os motivos,
Sem dizer para onde, se e quando voltava,
Deixando-me morto neste mundo de vivos,
Em que me enclausurei, enquanto esperava.
Sem dizer “tô indo”, sem pedir “me espera”,
Você bem sabe que eu sempre a esperaria,
Sem que lhe visse como uma fugaz quimera,
Mesmo que por toda esta vida, sem agonia,
Eu a aguardaria pelo que me restasse desta vida,
E por todas outras que por um acaso eu vivesse,
À espera do instante em que retornasse, ávida,
Aos braços que a acolheram, repletos de carinho,
Que a fez amada amante e, antes que fenecesse,
Amou-a como a eterna namorada em nosso ninho.
E, afinal, você partiu sem dizer os motivos,
Sem dizer para onde, se e quando voltava,
Deixando-me morto neste mundo de vivos,
Em que me enclausurei, enquanto esperava.
Sem dizer “tô indo”, sem pedir “me espera”,
Você bem sabe que eu sempre a esperaria,
Sem que lhe visse como uma fugaz quimera,
Mesmo que por toda esta vida, sem agonia,
Eu a aguardaria pelo que me restasse desta vida,
E por todas outras que por um acaso eu vivesse,
À espera do instante em que retornasse, ávida,
Aos braços que a acolheram, repletos de carinho,
Que a fez amada amante e, antes que fenecesse,
Amou-a como a eterna namorada em nosso ninho.