Morte amanhã
Seu eu morresse hoje, nada teria
Sem redenção de noites de pecado
A herança que aqui não deixaria
O belo retrato ficaria um dia velado
Não haveriam ébrios ao meu lado
Nem amantes com um grito calado
Talvez a prole que deixo, entristecer-se-ia
Pediria aos céus mais horas, mais um dia
Seria uma vida de boêmio a menos
Um amante qualquer que não queremos
Final não desejado, mas merecido
Com querelas de um quase existido
Na porta que se fecha, o corpo cai
A cicuta faz efeito e tudo ali se vai.
Lord Brainron