Vida esvaída
Quando vi meu passado quase ri
Quase de vida passei, me perdi
Perdido no sal dos olhos quentes
Na inglória fria, vidas reticentes
O amor, tal pulso cortado esvai
Deixa minh’alma, isso não mereci
Creio que em universos coerentes
Risos duradouros, noites indecentes
Não há mais belo em teus olhos
Nem poderia, os meus são atalhos
Pequenas peças molhadas de alma
Que jogam minhas pérolas aos abrolhos
Que refletem meu suicídio sem calma
Nesta hora abandonada que se espalma.
Lord Brainron
"é de noite que tudo faz sentido, no silêncio eu não ouço os meus gritos" Renato Russo