Vida esvaída

Quando vi meu passado quase ri

Quase de vida passei, me perdi

Perdido no sal dos olhos quentes

Na inglória fria, vidas reticentes

O amor, tal pulso cortado esvai

Deixa minh’alma, isso não mereci

Creio que em universos coerentes

Risos duradouros, noites indecentes

Não há mais belo em teus olhos

Nem poderia, os meus são atalhos

Pequenas peças molhadas de alma

Que jogam minhas pérolas aos abrolhos

Que refletem meu suicídio sem calma

Nesta hora abandonada que se espalma.

Lord Brainron

"é de noite que tudo faz sentido, no silêncio eu não ouço os meus gritos" Renato Russo

lordbyron
Enviado por lordbyron em 11/02/2015
Código do texto: T5133739
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