Não fui eu! II
Tudo se nega nessa Bruzundanga,
Ninguém jamais assume coisa alguma.
Gentalha tão ligeira, tão gatuna,
Tem sempre um habeas corpus pela manga.
Há sempre uma desculpa inoportuna,
No entanto, mesmo assim ela demanda,
A compra apropriada de um capanga
Que possa comandar uma Tribuna.
Cadê a Honestidade imprescindível?
Por onde anda a tal Sinceridade,
Que faz a nossa vida compreensível?
A ignorância toma propriedade,
Trazendo uma certeza inconcebível:
A morte prematura da Verdade!