Perdido
Perdido no mundo, já nem sei quem sou,
Se ora sou herói, comparsa ou bandido,
Que clama ao mundo em pungente gemido,
Agora, que ao menos me diga onde estou.
Desorientado, como um cego em tiroteio,
Como um cão vadio em meio à procissão,
Desalentado, por me sentir na contramão
Da vida, que passa ao largo, com receios.
Confuso, sem poder orientar o pensamento,
Perdi total a noção de onde se queda o norte,
A explodir no peito, contudo, este sentimento
De não saber onde estou ou para onde vou,
Que este sofrimento cessará com minha morte,
Que assim fiquei desde que você me deixou.
Perdido no mundo, já nem sei quem sou,
Se ora sou herói, comparsa ou bandido,
Que clama ao mundo em pungente gemido,
Agora, que ao menos me diga onde estou.
Desorientado, como um cego em tiroteio,
Como um cão vadio em meio à procissão,
Desalentado, por me sentir na contramão
Da vida, que passa ao largo, com receios.
Confuso, sem poder orientar o pensamento,
Perdi total a noção de onde se queda o norte,
A explodir no peito, contudo, este sentimento
De não saber onde estou ou para onde vou,
Que este sofrimento cessará com minha morte,
Que assim fiquei desde que você me deixou.