QUEREM CALAR MEU VIOLÃO...
QUEREM CALAR MEU VIOLÃO...
(Repensando e reeditando-me)
Como podem me proibirem tanto?
Pois a cada dia me cortam algo!
Não reconhecem no simples o encanto,
E insistem e me transformar num fidalgo...
Por que não me aceitam como sou?
Não entendem o meu jeito de amar,
Já não me perguntam para onde vou...
Ou até onde eu pretendo chegar!
Meu modo de agir parece aberração,
E agora (acreditem) querem calar meu violão!
É... estão fazendo o maior burburinho...
Quem está comigo, acha que estou distante...
Que ao cantar viajo, feito viajante!
Ah! me dá vontade de seguir sozinho.