As Orgias de Afrodite
Como os anjos às almas se enfeitam
À tua alcova de brilhos feitos a enganar
E junto ao anjo o espectro sevo a sanar
Na treva um sonho e a dor se completam.
Na pele impura e nua as fibras se encaixam
Beijos mais tépidos que brasas a embalar
A serpente do sexo em espasmo intenso a calar
Não creio que goze a moça aos que espreitam.
Ao despontar da noite incerta de orgias
O lugar incerto na cama cálida da volúpia
Na contorção de músculos das fantasias.
Como os demais gozaram feito louco
Em tua vida de profana alegoria
Quero reinar nos teus carinhos, tão pouco.
HERR DOKTOR