Estátua inerte, sim, presa no chão.
Já te picharam, nem se preocuparam...
Lesada eternamente, que aflição!
Já te quebraram, nem te consertaram...
Já quis pedir amparo, mas foi em vão!
Pois não tem lucidez, te desprezaram...
Nada pode exprimir, que ingratidão!
Cessou todo esplendor, te abandonaram...
Clama por sensatez, algo inviável!
Vive na solidão, dor incurável!
Nem mesmo tem a lágrima que escorre...
Tolerou desamor, um pontapé!
Racharam o teu braço, atura em pé?
Desdenharam que pedra nunca morre...
Poesia @ protegida por lei