Poeira do Destino

Foi um choro daqueles de saudade...

Sentimento guardado nalgum canto

Que brotou em seu peito como encanto

Lhe trazendo o amor da mocidade.

O destino não é fatalidade,

Mas fatal pode ser a vida em pranto

Por achar que ainda ama tanto

Quem um dia faltou com a verdade.

Relatada a sua agonia

Outra vez só me resta esperar

Outro olhar que consiga me encantar,

Pois a luz da Esperança que um dia

Reluziu de um olhar esmeraldino

Fez-se pó, na poeira do destino.

Paulinho Sorrentino
Enviado por Paulinho Sorrentino em 08/02/2015
Reeditado em 05/09/2016
Código do texto: T5129670
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.