FONTE DE INSPIRAÇÃO
Soneto
Da onde vem esse fluir que flui
Se por vezes a fonte está tão seca...
Poluída de excremento que reflui
Sumidouro a escorrer em terra seca...
É como fonte abundante a jorrar...
Como deter as correntes segurar?
Vem à tona a derramar em poesia
Inundando todo ser em ambiência.
O poeta tantas vezes sente assim
Mesmo estando ou a sentir-se seco
“Seus lençóis d’águas são sem fim”.
Em si manancial de inspiração
Límpido abundante não estático
São águas que se renovam em ação.
16:00
06-02-2015
MargarethDSLeite