NA AMDORA
Na Amadora abri muito os olhos,
Não os olhos qu'estão na testa,
Os olhos d'alma, com mui abrolhos,
Contra esta vida que me detesta.
Tinha uma bela vida, aos molhos,
Uma vida que amava. era uma festa,
Tinha casa, AMOR, tudo, com folhos,
Era muito feliz, uma vida que presta.
Fui longe na vida, com penitência,
Sabia-me impor com inteligência,
Porque tinha muita sensibilidade
Tinha o meu Mundo muito perfeito,
Tinha a minha vida mesmo de jeito,
Tudo me corria bem de verdade.
LUÍS COSTA
18/04/2010