Não Mais...
Tivera aos lábios a perpetua melodia,
Que ao teu espírito assaz,
Um amor que fora a tua lívida alegria,
Outrora havia, não mais...
Quisera tua alma em fúnebre amor,
Beijar a fronte que lhe apraz,
Tu levas ao peito, o dolorido rancor,
Enfim no momento não mais!
Mas lembra-te que essa paixão
Fervilhava na dolência que compraz,
Ardendo na febre d’uma ilusão
Terá nesta ventura sua breve paz,
Quando ao seu seio pulsar-te o coração
Por hora palpita, agora não mais!