A PIOR DOR
A dor é um ímpio legado,
Pessoal, intransferível.
Suponha um supremo amado
Tornar-se eterno intangível...
Um tal oneroso fardo...
Compartilhar, impossível!
Nem com suporte de um bardo
Dano se faz remissível
De tantas perdas, a morte
-A mais cruel e gemente-
Zomba de unguento e de sorte.
Só ela de si se dá conta.
Ante esse horror, impotente,
Humanidade desmonta
Interação de Marli Caldeira Melris
A pior dor é aquela
Que vem de dentro pra fora
Que corta o peito
E explode a alma
É um grito preso
É uma voz que não quer calar
Mas ela não força pra sair
É ver e não poder admirar
É um coração que não sabe sentir
Pois, virou geleira
Incapaz de derreter
Nem mesmo para o AMOR
Interação da poetisa Lucineide
A dor sofrida
Há uma dor sofrida na consciência
Se é noite os fantasmas assustam
Quando é dia os fantasmas cobram
E a consciência chora
E a alma implora
E se não houver mais tempo para dizer
Mais nada, é melhor só pedir perdão
Para sentir um pouco de paz no coração
Porque a consciência acusa
Se a alma abusa
A dor é um ímpio legado,
Pessoal, intransferível.
Suponha um supremo amado
Tornar-se eterno intangível...
Um tal oneroso fardo...
Compartilhar, impossível!
Nem com suporte de um bardo
Dano se faz remissível
De tantas perdas, a morte
-A mais cruel e gemente-
Zomba de unguento e de sorte.
Só ela de si se dá conta.
Ante esse horror, impotente,
Humanidade desmonta
Interação de Marli Caldeira Melris
A pior dor é aquela
Que vem de dentro pra fora
Que corta o peito
E explode a alma
É um grito preso
É uma voz que não quer calar
Mas ela não força pra sair
É ver e não poder admirar
É um coração que não sabe sentir
Pois, virou geleira
Incapaz de derreter
Nem mesmo para o AMOR
Interação da poetisa Lucineide
A dor sofrida
Há uma dor sofrida na consciência
Se é noite os fantasmas assustam
Quando é dia os fantasmas cobram
E a consciência chora
E a alma implora
E se não houver mais tempo para dizer
Mais nada, é melhor só pedir perdão
Para sentir um pouco de paz no coração
Porque a consciência acusa
Se a alma abusa