O Último Soneto
Para brandar o peito mui amante,
Sem se esquecer de mim em ter me visto
Só eu quero te amar e não desisto
Cuida o meu coração sempre possante.
Assinalas a vida tão tocante,
Vagando pelo abraço belo e misto,
Consegues encantar-me e sabes isto
Tua beleza é doce, que me cante.
Que tu venças o fel, mas esquece o outro
Em toda a veemência já iludida,
Na verdade, mandei-te o beijo noutro.
Entre a tua cabeça, hei de adorar-te
Apenas o carinho e a vossa vida
O amor é tão divino, nunca aparte.
Autor: Lucas Munhoz
(19/12/2014)