O portão
Ontem passei naquela mesma rua
Já era tarde e o sol já declinava
O portão da casinha aberto estava
Entrei amor - só por saudade tua;
Já quase á noite – o clarão da lua
Todo o quintal vazio já clareava
Naquele chão, onde você morava,
Sentia atravessar-me uma pua!
Passaram-se os minutos, talvez horas;
Ao sair – lembrando o quanto choras
Fechei o teu portão – que rangeu triste;
Pareceu-me a tua voz dizendo:
- A cada dia, aos poucos, vou morrendo,
Desde aquele dia em que partiste.
Ontem passei naquela mesma rua
Já era tarde e o sol já declinava
O portão da casinha aberto estava
Entrei amor - só por saudade tua;
Já quase á noite – o clarão da lua
Todo o quintal vazio já clareava
Naquele chão, onde você morava,
Sentia atravessar-me uma pua!
Passaram-se os minutos, talvez horas;
Ao sair – lembrando o quanto choras
Fechei o teu portão – que rangeu triste;
Pareceu-me a tua voz dizendo:
- A cada dia, aos poucos, vou morrendo,
Desde aquele dia em que partiste.