Poema transcendental

Um universo infernal me corrói,

Como se a esperança fosse o céu,

Mas, se é de Dante, destrói

A alma qual corre o corcel...

A lua ilumina o mundo e desmancha

A triste existência dos mortais,

Enquanto a dor aparenta

A labuta dos mestres ancestrais...

Se há esperança, corre o tempo,

Se há aparência, corre o tempo,

Se há permanência, o tempo muda...

Por isso jamais vou amar a contento,

Porque a vida finda e é essa

A que o meu interior inunda...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 31/01/2015
Código do texto: T5121499
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