Poema transcendental
Um universo infernal me corrói,
Como se a esperança fosse o céu,
Mas, se é de Dante, destrói
A alma qual corre o corcel...
A lua ilumina o mundo e desmancha
A triste existência dos mortais,
Enquanto a dor aparenta
A labuta dos mestres ancestrais...
Se há esperança, corre o tempo,
Se há aparência, corre o tempo,
Se há permanência, o tempo muda...
Por isso jamais vou amar a contento,
Porque a vida finda e é essa
A que o meu interior inunda...