Efemeridade de um amor eterno


Quando te reencontrei, sinceramente eu não sabia
Que iria impactar desta forma minha existência,
Fazendo-me retornar à juventude, à essência
Do que sempre fui e expus em dolentes poesias.

Cada vez em que me encontrava em teus braços,
Acolhido por teus doces beijos, por teus carinhos,
Sentia-me, de novo, a trilhar por meus caminhos,
Perdidos após a noite primeira em teu regaço.

Nos momentos que vivemos, tão intenso e terno,
Supus que não se tratasse de uma efemeridade,
Que tinha, enfim, encontrado o tal amor eterno.

Hoje, de novo só, mesmo assim ao mundo brado
Que por um milhão de vezes viveria esta felicidade
De ter-te em meus braços, de ter-te reencontrado.
LHMignone
Enviado por LHMignone em 30/01/2015
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