O sol cominador vem castigar
Sinto o suor que cai pelo meu rosto
Triste, pois se mistura num pesar...
A lágrima que escorre do desgosto!
Faz tempo que não chove, estou sem ar!
Chão trincado, martírio bem exposto...
Pedi ao céu, por favor, num suplicar!
Perdi a noção do tempo, fardo imposto
Fim da flor do jardim que eu venerava
Morte do beija-flor que me estimava
Esta seca medonha não termina...
O alto azul nega a chuva tão sonhada
Vou te buscar no céu, fonte louvada...
E encharco meu caminho, minha sina!
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