Soneto da Felicidade
Este riso o meu rosto não continha
porque fui pela vida sempre triste.
Só depois, meu amor, que me sorriste
que toda essa alegria fez-se minha.
O brilho dos meus olhos eu não tinha
luzindo nesse riso que hoje existe.
Eu só fiquei assim quando me viste
sozinho onde também eras sozinha.
Agora, mal contenho esta euforia
de ter como semblante uma alegria
que mesmo sendo imensa é sempre pouca.
Porque cada vez mais eu mais preciso
da graça de contar com o sorriso
que é meu e que só ri em tua boca.