Autenticidade
Não deves tu a isso, ó poeta.
Ir de encontro a essa rima
Tua sina tendo ida e vinda
É a vida a tua eterna despedida.
Não temas tu, ó ócio fingidor.
Quem mais sofre neste mundo.
Um dia, num profundo acalento
Encontra-se a luz que alucina
Um brilho forte que determina
A passagem da luz que o vivifica
Rogo de ti, ó ser que morre à vida
A etiqueta da carne, que alimenta a alma.
Que sonda a criatura de moldes simples
Que livras tu, ó pequenino, à Mísera Uíste.