Autenticidade

Não deves tu a isso, ó poeta.

Ir de encontro a essa rima

Tua sina tendo ida e vinda

É a vida a tua eterna despedida.

Não temas tu, ó ócio fingidor.

Quem mais sofre neste mundo.

Um dia, num profundo acalento

Encontra-se a luz que alucina

Um brilho forte que determina

A passagem da luz que o vivifica

Rogo de ti, ó ser que morre à vida

A etiqueta da carne, que alimenta a alma.

Que sonda a criatura de moldes simples

Que livras tu, ó pequenino, à Mísera Uíste.

Bruxo Gauche
Enviado por Bruxo Gauche em 28/01/2015
Reeditado em 03/02/2015
Código do texto: T5117507
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