Aos praguentos

No sentir de alguém maledicente

É difícil se ver solicitude

O que há é nojeira em plenitude

Muito embora seja tacitamente

O maldoso enxerga vulgarmente

E jamais pode decifrar virtude

Não entende o que é vicissitude

Optou por ter vida descontente

Sua inveja lhe causa descalabro

É muito infeliz por ser macabro

E se empanturrar de puro engano

Por se incomodar com o que é alheio

Passa a ser detestável e muito feio

E bem longe de ser um ser humano.

Russas, 28 de janeiro de 2015

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 28/01/2015
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