Quando do lançamento do livro Não Haverá Amanhã, de JB Xavier, lançado no último dia 9/11/2011 no Palácio Cruz e Souza, em Florianópolis, SC, o autor homenageou o poeta, com o poema abaixo.
CISNE NEGRO
Tributo a Cruz e Souza
JB Xavier
Foste parte da cruel diversidade,
Excluído pela cor de tua tez,
Convivendo sem ter nunca voz ou vez
Sendo livre sem ter nunca liberdade...
Foste o verso que abateu a eternidade,
A poesia refluindo da aridez
Foste o amor iluminando a estupidez
A vitória do talento e da vontade.
Foste o oposto dos opostos, foste o tisne
Do negrume da tua pele rejeitada
Que insistiu em fazer versos, mesmo em dor.
Foste o canto que cantou o negro cisne,
A estrela a iluminar nossa alvorada,
A mostrar-nos que a poesia não tem cor...
* * *
CISNE NEGRO
Tributo a Cruz e Souza
JB Xavier
Foste parte da cruel diversidade,
Excluído pela cor de tua tez,
Convivendo sem ter nunca voz ou vez
Sendo livre sem ter nunca liberdade...
Foste o verso que abateu a eternidade,
A poesia refluindo da aridez
Foste o amor iluminando a estupidez
A vitória do talento e da vontade.
Foste o oposto dos opostos, foste o tisne
Do negrume da tua pele rejeitada
Que insistiu em fazer versos, mesmo em dor.
Foste o canto que cantou o negro cisne,
A estrela a iluminar nossa alvorada,
A mostrar-nos que a poesia não tem cor...
* * *