Soneto da paz interior distante

A tristeza sonego hermética em ferrolho

Em vão Ininteligível ao anímico olho

O inventário de minha verdade expira

Nem a pormenor regressão a decifra

A porta da verdade se faz inexorável

Pois sua chave o coração confiscou

E o sentimento(guardião) a cópia guardou

Mas amargo a tornou altamente onerável

Ora a razão pobre nem pagará o preço

Ao sentimento tão rico de capricho

Da malha fina da verdade me despeço

No congresso da paz interior falta quorum

pois o sentimento, da chave faz monopolium

Trancada fica a verdade entregue aos bichos

(Alex Melo)

Rio de Janeiro,24 de junho de 2012.

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 25/01/2015
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