Soneto da paz interior distante
A tristeza sonego hermética em ferrolho
Em vão Ininteligível ao anímico olho
O inventário de minha verdade expira
Nem a pormenor regressão a decifra
A porta da verdade se faz inexorável
Pois sua chave o coração confiscou
E o sentimento(guardião) a cópia guardou
Mas amargo a tornou altamente onerável
Ora a razão pobre nem pagará o preço
Ao sentimento tão rico de capricho
Da malha fina da verdade me despeço
No congresso da paz interior falta quorum
pois o sentimento, da chave faz monopolium
Trancada fica a verdade entregue aos bichos
(Alex Melo)
Rio de Janeiro,24 de junho de 2012.