A MORRER DE SAUDADE

Parece sempre ser complicado escrever

Um soneto perfeito, embora, fácil não

Seja nunca, porém, com a dedicação

Aprimorada, mais me estimula o prazer

De o compor como manda a sua tradição.

Pois tenho já que obter das palavras o ser

Vivo que se sujeita a poder conhecer

O centro da paixão, que está no coração!

Descrever a emoção que sinto num amor

Repleto de harmonia e de grande esperança,

Tal como quem do sol absorve o seu calor...

E à medida que em mim o tempo mais avança,

Mais eu escrevo e penso em amor de verdade,

Já que a minha alma está a morrer de saudade!

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 25/01/2015
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