SEMENTE...
Rompe o solo a humilde semente
Antes, sonho cheio de amor
Lá do cerne escuro sem cor
Pura seiva à vida inocente...
Na estrutura traz a patente
D'uma árvore interior
À floresta o fulcro em labor...
Da raiz a força, inda ausente...
Ser latente, quem semeou?
Semeada foi pelo vento
Com suas mãos em breve momento...
Nem a terra a viu, nem notou
Simplesmente o berço encontrou
E a minhoca trouxe um sustento...
Autor: André Pinheiro
17/11/2014