Inalcançável
Inalcançável
Muita gente cantou sua beleza,
a sua classe, a sua simpatia.
Muitas vezes tentei, com poesia,
alcançar os seus pés com sutileza.
E desdobrei-me em versos, gentilezas...
Meu pobre coração, como doía!
Não via a solução, não existia?
Até perdi as asas, que tristeza!
Desejei penetrar no seu castelo,
mas já não era um ser angelical.
No meu interior houve um duelo
entre o santo e o profano, o bem e o mal.
Dobrei-me ao seu olhar, sempre tão belo,
num trem que percorria outro ramal.
Gilson Faustino Maia