Inalcançável

Inalcançável

Muita gente cantou sua beleza,

a sua classe, a sua simpatia.

Muitas vezes tentei, com poesia,

alcançar os seus pés com sutileza.

E desdobrei-me em versos, gentilezas...

Meu pobre coração, como doía!

Não via a solução, não existia?

Até perdi as asas, que tristeza!

Desejei penetrar no seu castelo,

mas já não era um ser angelical.

No meu interior houve um duelo

entre o santo e o profano, o bem e o mal.

Dobrei-me ao seu olhar, sempre tão belo,

num trem que percorria outro ramal.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 23/01/2015
Código do texto: T5111987
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