Ah, fantasia...
Rio de tristeza e choro de alegria,
Nesse rio que é um mar de fantasia,
Mas quem foi esse poeta? Quem diria
Que este de tanto amor ainda viveria...
Mas o azul dos olhos da loura fantasia
Não descartou o sentimento de alegria
Quando o poeta chorou de nostalgia
Pelo amor que era cedo e no coração vivia...
Assim, morto de tristeza o oeta padecia
De uma doença traiçoeira que nele vivia -
Era a paixão pela vida, que, triste, contagia
Os poetas de todos os tempos - o que se dizia...
E, dita, a poesia cresce, sobe, ama
E o poeta sobe, cresce, morre e se torna...