Ah, fantasia...

Rio de tristeza e choro de alegria,

Nesse rio que é um mar de fantasia,

Mas quem foi esse poeta? Quem diria

Que este de tanto amor ainda viveria...

Mas o azul dos olhos da loura fantasia

Não descartou o sentimento de alegria

Quando o poeta chorou de nostalgia

Pelo amor que era cedo e no coração vivia...

Assim, morto de tristeza o oeta padecia

De uma doença traiçoeira que nele vivia -

Era a paixão pela vida, que, triste, contagia

Os poetas de todos os tempos - o que se dizia...

E, dita, a poesia cresce, sobe, ama

E o poeta sobe, cresce, morre e se torna...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 23/01/2015
Código do texto: T5111573
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