DESALENTO...
Languido, misantropo, taciturno
andante das sombras danosas
perdido meio a fobias, obtusas
dia não há, só medo noturno...
Cambaleio na gangorra da vida
vomito o maná que tu me deste,
um presente "Grego", uma peste
me definha, me abrindo a ferida...
O tempo que não passa, lacrimejo
e a cada gota vertida de sangue desejo
é impureza que esvai ressentida...
E no tempo devido, tudo cicatriza
os olhares observarão o que prioriza
mas jamais entenderão minha dor sentida...