DESALENTO...

Languido, misantropo, taciturno

andante das sombras danosas

perdido meio a fobias, obtusas

dia não há, só medo noturno...

Cambaleio na gangorra da vida

vomito o maná que tu me deste,

um presente "Grego", uma peste

me definha, me abrindo a ferida...

O tempo que não passa, lacrimejo

e a cada gota vertida de sangue desejo

é impureza que esvai ressentida...

E no tempo devido, tudo cicatriza

os olhares observarão o que prioriza

mas jamais entenderão minha dor sentida...

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 22/01/2015
Reeditado em 25/07/2015
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