SONETO: A O TAGARELA
Eu venero a discrição
Algo de muito valor
Pois quem fala, sem pudor
Não respeita a perfeição
Sempre escuto o coração
Para falar, sem temor
E provar com todo amor
Minha rara erudição
Meu espirito se abespinha
Com quem só fala abobrinha
Pensando que está correto
Eu sempre busquei lisura
Para demonstrar cordura
E não ser, tão indiscreto
Autor: Antônio Agostinho