ALCOVA...

Na alcova, no leito dos amantes

dissolvem-se beijos amealhados

lascivos, completamente molhados

nossos lábios rubros, esfuziantes...

Corpos arremessados aos lençóis

em viagens insólitas de prazeres

delirantes desejos, são manjares

fonte e sabor de nossos arrebóis...

O tempo estaciona, são divindades,

que se perpetuam em eternidades

amor e paixão, véus de felicidades...

Amanheceremos extenuados de amar

largados na imensidão do momento

na alcova, no leito dos amantes...