GIRAM OS GIRASSÓIS E OS CATA-VENTOS
Fagner Roberto Sitta da Silva
GIRAM os girassóis e os cata-ventos
pelos campos da grande fantasia,
enquanto segue lento o claro dia
feito de luz de antigos pensamentos.
Há nisso tudo tanta poesia
que muda como todos pensamentos
que são tangidos pelos fortes ventos,
como o eco numa concha ora vazia.
Nestes campos de insólitas mudanças
deixamos as perdidas esperanças,
as sementes da cansativa lida.
Várias que pela terra são lançadas
vivem porque depois de cultivadas
mudam os ventos como muda a vida.
19 de janeiro de 2015.