SONETO: SERTÃO SEM ÁGUA
No meu querido sertão
A solidão é tremenda
O pobre deixa a vivenda
A busca de outro rincão
Rincha o potranco alazão
No terreiro da fazenda
Pedindo que alguém lhe prenda
Num lugar de água e pão
O vaqueiro consternado
De repente prende o gado
Num velho e pequeno aprisco
Chama seu povo e comenta
Vou pedir a presidenta
Que libere o São Francisco
Autor: Antônio Agostinho