SONETO: SERTÃO SEM ÁGUA

No meu querido sertão

A solidão é tremenda

O pobre deixa a vivenda

A busca de outro rincão

Rincha o potranco alazão

No terreiro da fazenda

Pedindo que alguém lhe prenda

Num lugar de água e pão

O vaqueiro consternado

De repente prende o gado

Num velho e pequeno aprisco

Chama seu povo e comenta

Vou pedir a presidenta

Que libere o São Francisco

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 19/01/2015
Código do texto: T5106736
Classificação de conteúdo: seguro