As tantas vezes
Às vezes, por tantas vezes na vida,
Sentimos ânsias de dela nos retirarmos,
Como artistas, ao ver a peça concluída,
E não mais restar razão para ali estarmos.
Às vezes, sentimos a ânsia de mudá-la,
Imprimir-lhe novo rumo, que assim seja,
Ao guardarmos tudo em uma única mala
E darmos por encerrada esta infinda peleja.
Às vezes, quando sentimos falta da amiga,
Sós, em meio à multidão que nos rodeia,
Sentindo a vida extinguir, como se diluída
Por males que fizeram com que sofresses,
Lembra-te, então, das noites de lua cheia,
Em que tanto nos amamos, tantas vezes.
Às vezes, por tantas vezes na vida,
Sentimos ânsias de dela nos retirarmos,
Como artistas, ao ver a peça concluída,
E não mais restar razão para ali estarmos.
Às vezes, sentimos a ânsia de mudá-la,
Imprimir-lhe novo rumo, que assim seja,
Ao guardarmos tudo em uma única mala
E darmos por encerrada esta infinda peleja.
Às vezes, quando sentimos falta da amiga,
Sós, em meio à multidão que nos rodeia,
Sentindo a vida extinguir, como se diluída
Por males que fizeram com que sofresses,
Lembra-te, então, das noites de lua cheia,
Em que tanto nos amamos, tantas vezes.