UM SILENCIOSO VENENO

Sozinho, ainda que acompanhado,

Sinto que deveria ser mais lido e amado.

Ou talvez quem sabe, amado e lido.

Mas, a verdade é que estou perdido...

Depois de ter com minha amada Lua brigado.

Trato a minha solidão com muita destreza,

Sem a Lua decidi contemplar as estrelas!

Com tanta luz, eu fiquei deveras encantado.

Porém, nada em si mesmo, tem sido fácil

E toda a minha tristeza é um tormento

Não estou escrevendo aqui um desabafo

Mas, já vi morrer um grande coração...

Matando assim uma avassaladora paixão

Com saudade, um silencioso veneno.

NUNES, Elisérgio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 17/01/2015
Código do texto: T5104715
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