O amor na balança
O amor, vejo hoje, é como uma balança
Daquelas bem antigas, com dois pratos,
De precisão, em que são aferidos os fatos
Que compõem a vida de quem nele se lança.
Temos que mantê-lo sempre em equilíbrio,
Sem dar ou receber mais que o necessário,
Para desfrutarem ambos, enfim, o corolário
Da mútua realização desprovida de ludíbrio.
Por vezes, devemos conter os sentimentos,
Não demonstrar a imensidão que amamos
A quem amamos, para se evitar sofrimentos,
Como os que hoje sinto, triste, desolado,
Por ter um dia cedido ao amor que clamamos
E ter-te amado bem mais do que fui amado.
O amor, vejo hoje, é como uma balança
Daquelas bem antigas, com dois pratos,
De precisão, em que são aferidos os fatos
Que compõem a vida de quem nele se lança.
Temos que mantê-lo sempre em equilíbrio,
Sem dar ou receber mais que o necessário,
Para desfrutarem ambos, enfim, o corolário
Da mútua realização desprovida de ludíbrio.
Por vezes, devemos conter os sentimentos,
Não demonstrar a imensidão que amamos
A quem amamos, para se evitar sofrimentos,
Como os que hoje sinto, triste, desolado,
Por ter um dia cedido ao amor que clamamos
E ter-te amado bem mais do que fui amado.