Onde morrem nossos sonhos
Por tanto tempo procurei saber, com certeza,
Onde se escondia nosso sonho, para onde ia
Após sonhado e abandonado em tarde baldia,
Quando então desprovido de toda sua beleza.
Sonhos de amor, cultivados por algum tempo,
Como se indefesa flor a brotar no campo,
Que cultuamos como se eternos e, no entanto,
Feneceram, por desprovidos de sentimentos.
E aquele que um dia se mostrou tão viçoso,
Já não mais assim se apresenta, como antes,
Quando, enfim, perdido o enlevo, o suave gozo.
Hoje, descobri, enfim, e divulgo este segredo
Tão bem guardado para desespero dos amantes,
O sonho morre em um lugar chamado medo.
Por tanto tempo procurei saber, com certeza,
Onde se escondia nosso sonho, para onde ia
Após sonhado e abandonado em tarde baldia,
Quando então desprovido de toda sua beleza.
Sonhos de amor, cultivados por algum tempo,
Como se indefesa flor a brotar no campo,
Que cultuamos como se eternos e, no entanto,
Feneceram, por desprovidos de sentimentos.
E aquele que um dia se mostrou tão viçoso,
Já não mais assim se apresenta, como antes,
Quando, enfim, perdido o enlevo, o suave gozo.
Hoje, descobri, enfim, e divulgo este segredo
Tão bem guardado para desespero dos amantes,
O sonho morre em um lugar chamado medo.