O AMOR E A ROSA
Odir Milanez
Um poeta o amor verseja, em vão,
logo após o perder ao pleno dia!
Morre o amor em meio à solidão,
parte pecado e parte fantasia.
Morre o amor. Do vate o coração,
que por amor pulsava, se esvazia.
O parnaso se põe em oração
ante a falência plena da poesia!
Consumem-se as carências de acalanto.
A poesia passou-se para a prosa
perdendo, em meio à prosa, o seu encanto.
Mesmo assim, sonetando a suntuosa
visão da cor de um beijo, tanto quanto,
ele, em nome do amor, verseja a rosa!
JPessoa/PB
14.01.2015
oklima
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...