SIMULATIO
Rainha do mundo, de idiossincrasias
Vãs e desprezíveis como a imundície;
Falsa; tens somente a superfície,
Pois, ter essência, tu não poderias.
Alimenta-te do que te alimentaria;
Se fosses realmente viva e fugisse
De ti mesma, por irregular planície
Do mundo criado por sua mania.
O cego, a ti, profere bajulações mil,
Em sintonia com todo o vazio
Do que jamais te chamaria.
Tu, te denominas: Admirada,
E chega a acreditar que és amada,
Mas, fostes batizada de Hipocrisia.