Entre o ser e o não ser
Já nem mesmo sei se sou ou se não sou,
Só sei que estou cansado de caminhar tanto,
Em círculos, por descaminhos que, no entanto,
Levam sempre a lugar nenhum, onde ora estou.
Esta sucessão de antagonismos me apavora,
Este eterno alternar insone de noites e dias,
Com dores e tristezas substituindo as alegrias
Deste ser que um dia fui e que hoje, só, chora.
Por sob a máscara que hoje visto, indiferente,
Expressado um sorriso, em minha face um esgar,
Sorriso não ocultado por lágrimas pungentes.
Sentado à beira da estrada, sinto que feneço,
Prostrado, já nem mesmo sei em que lugar,
No aguardo de que este fim seja o recomeço.
Já nem mesmo sei se sou ou se não sou,
Só sei que estou cansado de caminhar tanto,
Em círculos, por descaminhos que, no entanto,
Levam sempre a lugar nenhum, onde ora estou.
Esta sucessão de antagonismos me apavora,
Este eterno alternar insone de noites e dias,
Com dores e tristezas substituindo as alegrias
Deste ser que um dia fui e que hoje, só, chora.
Por sob a máscara que hoje visto, indiferente,
Expressado um sorriso, em minha face um esgar,
Sorriso não ocultado por lágrimas pungentes.
Sentado à beira da estrada, sinto que feneço,
Prostrado, já nem mesmo sei em que lugar,
No aguardo de que este fim seja o recomeço.