O teu Olhar
Este galhardo ar, de ti “respiro”
Quando dissipas teu cheiro, e passa
Sem fantasia alguma, que me faça
Tomar coragem, assim, quando te miro
Bem sabes, nada, e nada o saberás pra sempre
Sina de verso que sou, enlouquecido
Pelo teu beijo, aquele não vivido
Sabor sublime, mesmo só na mente
A proximidade é quase uma utopia
Nesta incoerência que vive o poeta
Mil vezes mais por ti eu viveria
Entrementes vago por este teu encanto
Buscando tornar a vida mais completa
Ocultando amores embaixo do meu manto?