Soneto do boêmio de mil mulheres.

Hoje passou por mim a Juliana

Serelepe risonha e faceira

Cada vez mais formosa e trigueira

Na beleza e na graça soberana

Não a via há mais de uma semana

Quando a vejo eu fico numa asneira

Essa moça me muda de maneira

E eu sinto que a vida é bacana.

Ela escuta meu verso meu gracejo

Só não sei se sabe do meu desejo

Ou será que ela também me quer?

Juliana moçoila do meu norte

E eu quisera somente ter a sorte:

De uma noite te ter como mulher!

Russas, 09 de janeiro de 2015

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 09/01/2015
Reeditado em 18/03/2019
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