Soneto do boêmio de mil mulheres.
Hoje passou por mim a Juliana
Serelepe risonha e faceira
Cada vez mais formosa e trigueira
Na beleza e na graça soberana
Não a via há mais de uma semana
Quando a vejo eu fico numa asneira
Essa moça me muda de maneira
E eu sinto que a vida é bacana.
Ela escuta meu verso meu gracejo
Só não sei se sabe do meu desejo
Ou será que ela também me quer?
Juliana moçoila do meu norte
E eu quisera somente ter a sorte:
De uma noite te ter como mulher!
Russas, 09 de janeiro de 2015