Verso e Reverso
E, afinal, o verbo se fez vida, se fez verso,
Assumiu forma dorida, com feições de mulher,
Mas com imagem de musa, não como qualquer,
Perfeita, em seus detalhes de verso e reverso.
E o verso reverberou por todo o universo,
Refeito em canto, por todos os recantos,
Conclamando todos que sentissem o encanto
Que o movia com os entalhes, como um terço.
E o verso, por puro, se fez santo e, no entanto,
Sucumbiu diante dos encantos do reverso,
Que não suportou ouvir tão mavioso canto,
Refugiando-se em um dos tantos recantos,
Deixando o reverso, travestido de verso,
Tomar seu lugar e mostrar-se, mesmo como acalanto.
E, afinal, o verbo se fez vida, se fez verso,
Assumiu forma dorida, com feições de mulher,
Mas com imagem de musa, não como qualquer,
Perfeita, em seus detalhes de verso e reverso.
E o verso reverberou por todo o universo,
Refeito em canto, por todos os recantos,
Conclamando todos que sentissem o encanto
Que o movia com os entalhes, como um terço.
E o verso, por puro, se fez santo e, no entanto,
Sucumbiu diante dos encantos do reverso,
Que não suportou ouvir tão mavioso canto,
Refugiando-se em um dos tantos recantos,
Deixando o reverso, travestido de verso,
Tomar seu lugar e mostrar-se, mesmo como acalanto.