REVOADA
Rasgando o manto azul o passaredo
Desenha nas alturas harmonia
A bela revoada me inebria
Difícil não ficar tocado, ledo
Faz sombra na imponência do penedo
A tão maravilhosa simetria
Que cobre num segundo ess'água fria
Aqui vejo presente o santo dedo
Explode a vida em sons alucinantes
E partem os valentes viajantes
Em busca de aconchego noutra plaga
Saudoso, dos amigos me despeço
A festa é garantida em seu regresso
Apraz ser testemunha dessa saga