À SOMBRA DO ONIPOTENTE
SONETO
 
Vi as várzeas florescer as margens d’u rio
As águas cristalinas contornarem pedras
Minh’alma ali refeita guarnecida a fio
A cuidar-me pra curar minhas ranhuras...
 
Desci ao vale vi pastagens verdejantes...
Descansei à sombra do Onipotente Eu Sou.
Vales e montes eu transponho não vacilante
Amanheceu o dia... A brisa em mim soprou...
 
O Criador dos montes e montanhas além
Firmou abismos com Sua Palavra que vigora
Meus dias assim contado estão Amém.
 
Ausente durmo... Seu olhar a me suprir...
No Livro escrito meus dias estão de outrora
Abrigo há em Suas asas pra nos conduzir.
 
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O8-01-2015
MargarethDSL