O PREDADOR E A PRESA
A luz que cintila ao redor da floresta
Mantém o silêncio encorpado no olhar,
E o medo aparece encoberto no lar,
Em dia de fome animal que molesta!
Parece que a morte caminha na aresta
Da boca faminta, que busca caçar
A presa, por isso, coloca-se a par
Do rasto de odor que na árvore resta.
O vento apresenta-se forte e temível,
E a presa aparece no bosque bravio,
Enquanto sozinho aprecio o momento
Do súbito avanço da presa, no nível
De fuga da mesma, e distante do rio,
Enxergo a caçada do filme que invento.
Ângelo Augusto