O PREDADOR E A PRESA

A luz que cintila ao redor da floresta

Mantém o silêncio encorpado no olhar,

E o medo aparece encoberto no lar,

Em dia de fome animal que molesta!

Parece que a morte caminha na aresta

Da boca faminta, que busca caçar

A presa, por isso, coloca-se a par

Do rasto de odor que na árvore resta.

O vento apresenta-se forte e temível,

E a presa aparece no bosque bravio,

Enquanto sozinho aprecio o momento

Do súbito avanço da presa, no nível

De fuga da mesma, e distante do rio,

Enxergo a caçada do filme que invento.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 04/01/2015
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