ESCREVO.
ESCREVO DEBAIXO DA NEVE DO ESCÂNDALO QUE NOS CONSOME.
NESSE PALCO DESUMANO DE METÁFORAS QUE SE INCORPORAM.
O PALCO DA DOR, E DA MESMICE DISSIMULADA POR TANTOS.
EU REFAÇO A VIDA COM O SOPRO DA POESIA...
A POESIA QUE FUGAZ ME INSPIRA A ESCREVER, A REESCREVER.
A TORNAR-ME UM CICLO DE INSISTÊNCIAS E SABEDORIA.
ESCREVO COMO UM HERÓI QUE QUER O JÚBILO DA CONQUISTA.
DA CONQUISTA QUE AVASSALA O TUDO E O NADA DA VIDA.
ESCREVO COM ENERGIA E AFETO, ADENTRANDO OS INTELECTOS.
OS INTELECTOS DOS SERES QUE TANGEM A DOR DE ESCREVER.
QUE RECEBEM A VASTIDÃO DA ALMA POÉTICA EM SUAS VEIAS.
E AS MINHAS VEIAS SUCUMBEM DIANTE DO ULTRAJE DIÁRIO..
ELAS CONTINUAM EXIGINDO ESTE ELIXIR SAGRADO: ESCREVER.
E EU COMO UM ROBÔ QUE REAGE AO CONTROLE OBEDEÇO.