ESCREVO.

ESCREVO DEBAIXO DA NEVE DO ESCÂNDALO QUE NOS CONSOME.

NESSE PALCO DESUMANO DE METÁFORAS QUE SE INCORPORAM.

O PALCO DA DOR, E DA MESMICE DISSIMULADA POR TANTOS.

EU REFAÇO A VIDA COM O SOPRO DA POESIA...

A POESIA QUE FUGAZ ME INSPIRA A ESCREVER, A REESCREVER.

A TORNAR-ME UM CICLO DE INSISTÊNCIAS E SABEDORIA.

ESCREVO COMO UM HERÓI QUE QUER O JÚBILO DA CONQUISTA.

DA CONQUISTA QUE AVASSALA O TUDO E O NADA DA VIDA.

ESCREVO COM ENERGIA E AFETO, ADENTRANDO OS INTELECTOS.

OS INTELECTOS DOS SERES QUE TANGEM A DOR DE ESCREVER.

QUE RECEBEM A VASTIDÃO DA ALMA POÉTICA EM SUAS VEIAS.

E AS MINHAS VEIAS SUCUMBEM DIANTE DO ULTRAJE DIÁRIO..

ELAS CONTINUAM EXIGINDO ESTE ELIXIR SAGRADO: ESCREVER.

E EU COMO UM ROBÔ QUE REAGE AO CONTROLE OBEDEÇO.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 04/01/2015
Código do texto: T5090264
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